quinta-feira, 12 de novembro de 2009

E o currículo???



Gente, vou ser sincera! Eu sempre achei currículo uma coisa meio esquisita. Um formato pré-estabelecido por regras não escritas de como você deve se apresentar para aquela pessoa que pode te dar a oportunidade da sua vida! Sempre achei que deveríamos ter liberdade total para escrevermos o que quiséssemos e utilizarmos todos os recursos necessáriospara mostrar nossas competências e nossos potenciais já naquele primeiro contato.

Fiquei muito feliz ao receber um e-mail acerca de um espaço que tem exatamente esse objetivo! Contruído a partir de um conceito já conhecido no exterior, o Top Talent visa reunir profissionais que gostam de escrever sobre os mais variados assuntos relacionados à carreira e ao mercado de trabalho, passando pela Sustentabilidade, qualidade de vida, saúde e educação.

Acredito que todos aqueles que se sentiam injustiçados nos processos seletivos porque acreditavam que podiam mostrar muito mais acerca de si mesmos vão enxergar essa oportunidade como uma chance única de se mostrar ao mercado de uma maneira sincera e original.

Isso porque o objetivo é justamente permitir que você mostre ao mercado o que é capaz de fazer, reunindo seus valores e conceitos em textos que dizem muito acerca do profissional que você é. Longe de preconceitos ligados à idade, à área de formação, ao curso ou à Instituição em que você estudou.

Ter a oportunidade de estar em "destaque nessa grande vitrine garimpada por profissionais à caça de jovens talentos" é uma vantagem e tanto, não é? Torço muito para que a ideia seja bem aceita no Brasil e que os recrutadores enxerguem que um Blog diz muito mais do que um simples currículo ou até mesmo do que uma etrevista de 30 minutos. Afinal, já passou da hora do currículo ser absorvido pelas inovações tecnológicas, não é?

Mas, já que a ideia é inovadora e que muitas empresas ainda utilizam o currículo tradicional, vamos às dicas do curso da Foco Futuro acerca do currículo:

1. O seu currículo deve ser objetivo, claro e deve ser escrito de uma maneira que desperte a curiosidade do leitor. É só pensar na maneira como escolhe os textos que você lê até o final: O que te leva a nao abandonar um texto logo no primeiro parágrafo? Pense que o recrutador precisa se interessar por você e que, naquele momento, você é aquele pedaço de papel na frente dele.

2. Seu currículo deve conter:

a)Informações Pessoais: Nome, endereço completo (inclusive com CEP), Telefones para contato com o DDD (é muito importante ter um telefone fixo, já que muitas empresas ainda tem chamadas para celulares bloqueadas), e-mail, data de nascimento, estado civil e filhos (principalmente para o caso das mulheres). Geralmente é aqui que se coloca os links para seus perfis em redes sociais e Blogs e a dica da Fábia foi fazer um perfil completo no site: www.meadiciona.com lá você pode reunir todos os seus perfis e incluir no seu currículo apenas o link para o seu perfil do Me adiciona. (O meu é www.meadiciona.com/mari_coimbra! hehehe).

b)Formação Acadêmica: Data (mês e ano) de formação ou previsão de formatura, curso e Instituição de Ensino.

c)Experiências Profissionais: Dica da Fábia - Só coloque aqui aquilo que te trouxe retorno financeiro. Inclua a Data de entrada e saída, primeiro e último cargo ocupado e conhecimentos adquiridos em ordem cronológica. Utilize verbos de ação para indicar atividade que você realmente realizou e só detalhe informações que sejam realmente muito específicas.

d)Cursos/Palestras: Data em que foi realizado, Assunto/tema abordado, instituição realizadora e não se esqueça de incluir apenas aqueles cursos/palestras que sejam relevantes para seus objetivos profissionais e para a vaga em que você está se candidatando.

e)Informações complementares: Intercâmbio, empresa jr., trabalhos voluntários e as datas, sempre que possível. Aqui você pode incluir seus projetos e atividades que julgue essenciais ao currículo e que não se enquadrem nas outras seções.

Evite fazer um currículo com mais de 2 páginas, imagens, excessos de cores, recursos visuais e coloque foto apenas se foi solicitado.

A letra deve ser tradicional (vai de arial ou Tahoma pra nao errar!), o tamanho da fonte entre 14 e 16 para títulos, que devem estar em letras MAIÚSCULAS, para a descriçao o tamanho da fonte pode ser entre 10 e 12.

Não vou ficar falando dos cuidados básicos porque é obrigação de todos estarem atentos a isso, né?? Revisão, erros de ortografia etc.

Peça revisão e aceite críticas, reflita e se autocritique. Lembre-se: Se coloque sempre no lugar do recrutador, mas de maneira sincera, viu????

Sobre os currículos online, já falamos neste post aqui.

Espero que as dicas tenham ajudado! As informações objetivas acerca da estrutura do currículo eu retirei da apostila que recebemos no curso da Foco, por isso os créditos são deles, ok???

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Chat com Fábia Barros!

Pra tirar algumas dúvidas!!

Pra quem não teve a oportunidade de assistir ao chat com a Fábia no portal IG, esse vídeo traz os melhores momentos!

Dá pra tirar dúvidas diretamente com a Foco Futuro em http://blog.grupofoco.com.br/focofuturo


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O que você quer ser quando crescer?

Vocês já pararam para pensar no porquê de acharmos tanta graça ao relembrar nossas respostas a essa pergunta? Estava pensando sobre isso hoje e cheguei à conclusão de que nos divertimos quando uma criança responde, sem titubear, que quer ser um astronauta porque percebemos que a resposta foi totalmente impulsiva! Talvez por isso uma resposta como essa nos pareça engraçada ou fantasiosa.

Mas o que acontece se essa mesma criança se tornar um verdadeiro astronauta alguns anos depois? Nossa visão muda completamente! Passamos a admirar aquela pessoa que sempre soube o que queria: traçou metas, planejou, manteve o foco e alcançou seu objetivo. Essa admiração se deve, também, ao fato de que é extremamente difícil ter certeza ao escolher uma carreira ou uma empresa para trabalharmos!

Assim, por mais que algumas pessoas sejam uma reserva incansável de resiliência, ninguém gosta de passar por frustações e por isso focar apenas nas empresas que realemente tem a ver com você diminui muito as chances de reprovações e as consequências desagradáveis que uma frustação como essa pode trazer para você.

Desse modo, proponho a vocês um momento conjunto de reflexões. Nesse momento em que grande parte dos processos está em sua fase final, muitos já ficaram pelo caminho e já podemos observar alguns pontos importantes.

Em quantos processos você se inscreveu? Existe alguma chance de todas essas empresas serem parecidas com você e com o que você realmente quer? Vale à pena aumentar seu número de reprovações e expectativas por empresas que não te deixariam realizado? Até que ponto a diversidade de empresas pode te prejudicar no processo seletivo? Como seria possível se preparar adequadamente para empresas tão diferentes? Seria possível manter a sua identidade?

Alguns argumentam que fazem isso porque não sabem o que querem de verdade e que preferem deixar a escolha para a empresa. Mas eu pergunto: Você acha que vale à pena delegar uma decisão que pode determinar o resto da sua vida a outra pessoa? Então, como podemos fazer para filtrar as empresas e selecionar apenas aquelas que vão fazer o esforço valer à pena?

Primeiro, é preciso se conhecer! Se perguntar o que você responderia quando alguém te perguntasse: O que você quer ser quando crescer? e você tivesse tempo para refletir sobre essa resposta.

Acredito que o primeiro passo seja pesquisar. Imaginar o cargo que deseja ocupar ou a carreira que deseja seguir e reunir informações. Perguntar: Quem faz? O que faz? Por que faz? Como faz? E, finalmente, Eu faria? Seria feliz com essa rotina?

Encontrar uma carreira que une identificação de valores com vocação e valores gera motivação, que gera paixão, que gera excelência, que gera sucesso, que gera realização, que gera paixão, que gera excelência...

Para isso é preciso se conhecer muito, saber o que te motiva, seus interesses, como aproveita as oportunidades e como você toma decisões ao longo do seu dia-a-dia. Encontrei uma matéria excelente da Você S/A de Janeiro desse ano e que vou tentar resumir para vocês. É a matéria de capa e traz um guia de auxílio na escolha da carreira.

Gabriel Penna, autor da reportagem/guia fez um trabalho brilhante e que pode ajudar muita gente a filtrar essa montanha de processos seletivos! Primeiro é preciso entender que a pergunta ideal para se fazer é: "O que eu espero da minha carreira?". E é aí que mora o problema! A maioria das pessoas tem mais de um objetivo e esses objetivos mudam dependendo de cada fase da vida.

Segundo Gabriel, os alvos mais comuns são: Remuneração, desafios, desenvolvimento, bem-estar, estabilidade e ética. Infelizmente, é quase impossível reunir todos esses objetivos em um mesmo trabalho. Por isso, é preciso ser sincero consigo mesmo e ter clareza de seus valores, objetivos e aptidões. Relembrar as decisões que tomou ao longo de sua vida e o que te motivou em cada uma delas é uma excelente maneira de descobrir suas motivações. Esse é o primeiro passo para construir uma carreira bem-sucedida.

- Se deseja: Ter autonomia, correr riscos, executar projetos, testar suas habilidades, seu alvo é:
DESAFIO
Você se sente realizado quando consegue concluir uma tarefa complexa ou quando participa de projetos que contenham um componente de superação pessoal, gosta de testar suas capacidades. Sucesso para você significa transpor obstáculos ou superar adversários fortes. É uma pessoa extremamente competitiva, assume riscos e sabe lidar com frustações. Você deve:
-Você deve buscar setores dinâmicos e inovadores, como tecnologia, consumo, bancos, telecomunicações e grandes consultorias.
- Desenvolver sempre novas competências e manter-se atualizado. Deve manter sua empregabilidade sempre em alta.
- Planejar sua carreira por ciclos de 2 a 3 anos, tempo necessário para assumir um projeto, executá-lo e colher resultados.
- Aprender a lidar com incerteza e frustação, pois quanto mais desafiador é um projeto, maiores serão seus riscos.
- Construir uma boa rede de contatos para ser lembrado quando a oportunidade surgir.
Empresas que investem em inovação combinam com você:
- Delphi, Silvestre Labs, Brailata, Santista Têxtil, Embraer, Vallée, Faber Castell, Grendene, Marcopolo, Natura, Usiminas e Rigesa (Fonte: Índice Brail de Inovação - Unicamp/Você S/A jan/09 p. 37).

- Se deseja: ter segurança no emprego, fazer um planejamento de vida, ter benefícios de longo prazo, seu alvo é:
ESTABILIDADE
Para você a realização profissional passa, necessariamente, pela conquista da estabilidade. Quer saber o que o futuro lhe reserva e ter garantias de que não vai perder o emprego e a renda de uma hora para outra. Não vê problemas em abrir mão de uma carreira mais diversificada e de crescimento rápido. Deve, necessariamente, se identificar com a cultura do negócio, aliando competência à fidelidade. Você deve:
- Pensar na alternativa de buscar o setor público, empresas familiares e setores mais conservadores, como a indústria agrícola e de mineração.
- Procurar uma empresa sólida para trabalhar, avaliando itens como resultado financeiro versus desempenho do setor, rigor no controle do fluxo de caixa e reputação no mercado.
- Não confunda estabilidade com imobilidade. Busque um ambiente com o qual você se identifique e uma função que ofereça desafios, para não cair na monotonia e perder a motivação.
- Mantenha o foco nos ganhos de longo prazo da carreira. Empresas que oferecem estabilidade costumam ser menos agressivas em remuneração e crescimento rápido.
Empresas que possuem funcionários com o maior tempo médio de casa:
Carbocloro, Coelce, Albras, Bradesco, International Paper e Arvin Meritor (fonte: Guia Você S/A - Exame - As melhores empresas para Você Trabalhar 2008/ Você S/A jan.09 p. 39)

Se você deseja: conseguir uma recompensa por desempenho, perseguir resultados, enfrentar competição, seu alvo é:
REMUNERAÇÃO
Para você um bom salário não basta, o que importa é obter grandes resultados e ser recompensado à altura por isso. Competitivo e ambicioso, você se dedica intensamente ao trabalho, assume riscos, supera metas e se sacrifica para receber um bônus polpudo e, se calhar, um aumento por mérito no fim do ano. Você deve:
- Buscar um mercado competitivo, como bancos, empresas de tecnologia e indústria química, bens de consumo e alimentos e bebidas, que oferecem planos de remuneraçào mais agressivos.
- Busque companhias dinâmicas, regidas pela meritocracia e com programas agressivos de remuneração variável.
- Invista no desenvolvimento de competências para o negócio.Mas não deixe de entregar resultados, pois são eles que vão impulsionar os seus ganhos.
- Mantenha um comportamento ético e cheque se seus resultados são sustentáveis. Os sacrifícios têm um preço.
- Antes de escolher uma empresa ou pacote avalie o potencial de crescimento dos negócios, pois seus ganhos vão depender disso.
Empresas com as maiores médias de remuneração para gerentes:
Dow Brasil, Carbocloro, Microsoft, Banco Real, HP, GE, ESA Óleo & Gás, Citibank, CNH e Caterpillar (fonte: Guia Você S/A - Exame -As Melhores Empresas para Você Trabalhar 2008/Você S/A jan. 09 p. 41).

- Se você deseja: Ajudar a sociedade, conseguir um trabalho significativo, influenciar o negócio, ter liberdade e autonomia, seu alvo é:
ÉTICA E MISSÃO
Você coloca a ética acima de tudo na hora de definir seus passos na carreira. Seus valores individuais devem bater com a missão da empresa e com a forma como essa organização se relaciona com os funcionários, os parceiros de negócios e a sociedade. Para você, uma companhia deve oferecer um significado maior no negócio, que transcenda o prestígio da marca, o salário polpudo ou a perspectiva de crescer. Você leva em conta consciência ambiental e inclusão Social. É imprescindível que haja o alinhamento do discurso com a prática. Você deve:
- Estudar a cultura da empresa para saber se ela tem valores semelhantes aos seus. Investigue como a direção se relaciona com os funcionários e com a sociedade.
- Entenda do negócio para poder vender bem as suas ideias e ter influência na empresa. Assim, você poderá realmente fazer a diferença e evitar frustações.
- Considere construir uma carreira no Terceiro Setor e prepare-se para receber salários menores.
Empresas-modelo em sustentabilidade: AES Tietê, Amanco, Anglo American, Basf, Bradesco, Coelba, CPFL, Elektro, Energias Brasil, Banco Itaú, Masisa, Natuta, Perdigão, Phillips, Promon, Banco Real, Serasa, Suzano Papel e Celulose, Usiminas e Wal-Mart (fonte: Guia Exame de Sustentabilidade - 2008/Você S/A jan.09 p. 43)

- Se você deseja: aprender de forma contínua, adquirir competências, fazer um plano de carreira de longo prazo, seu alvo é:
DESENVOLVIMENTO
Você busca reforçar o aprendizado, adquirir novas experiências e, graças a esses esforços, ser reconhecido. É importante saber escolher os treinamentos que atendam às necessidades da empresa em que atua, mas também que estejam alinhados a seus objetivos. Você deve;
-Procurar ambientes regidos pela meritocracia, empresas que avaliam periodicamente os seus funcionários e sabem reconhecer o seu desempenho.
- Conheça áreas complementares à sua: se você tem uma queda por finanças, estude, por exemplo, tecnologia. Ou se está em vendas, entenda lignguagem de marketing.
- Procure empresas que tenham cultura de delegar tarefas. Demonstre disposição para ssumir novas responsabilidades.
- Inclua no seu plano de desenvolvimento treinamentos em liderança. A capacidade de gerir, motivar e desenvolver pessoas éo que vai diferenciar você dos outros profissionais competentes.
- Não espere que a empresa invista em você. Corra atrás do seu desenvolvimento, entregue resultados, demonstre que tem potencial de crescimento e aí sim cobre os incentivos.
Empresas que investem em desenvolvimento: Banco Itaú, Banco Real, Unibanco, Telemar, Bradesco, Sanofi-Aventis, Ambev, CPFL Energia, Citibank e McDonald's (fonte: Guia Você S/A - Exame - As Melhores Empresas para Você Trabalhar 2008 / Você S/A jan. 09 p. 45).

- Se você deseja: Ter tempo livre para a família, fazer atividades fora do trabalho, morar longe dos grandes centros, seu alvo é:
QUALIDADE DE VIDA
Você renunciaria a uma promoção para dedicar mais tempo aos seus filhos, trocaria a visibilidade de um grande centro pela tranquilidade do interior, pra você o importante é conciliar rotina pessoal e profissional e flexibilidade. Você deve:
-Buscar mercados mais estáveis e menos competitivos como saúde, educação e o próprio setor público.
- Busque empresas que ofereçam flexibilidade para controlar sua agenda e fazer seu trabalho onde quiser. Há companhias que oferecem flexibilidade de horários e até a possibilidade de trabalhar em casa.
- Aprenda a delegar.
- More pertodo trabalho para evitar o estresse do trânsito ou mude para uma cidade menor.
- Assuma que você provavemente terá crescimento mais lento na carreira e menor visibilidade no mercado.
Empresas com melhores políticas de saúde e qualidade de vida: Albras, Masa, Ambev, Eletronorte,Landys+Gyr, Eurofarma, Caterpillar, Serasa, Randon, ArcellorMittal e Volvo (fonte: fonte: Guia Você S/A - Exame - As Melhores Empresas para Você Trabalhar 2008 / Você S/A jan. 09 p. 47).

O mais importante disse tudo é ter consciência de que é preciso fazer escolhas. Por exemplo, se quer ganhar muito dinheiro, provavelmente terá que fazer muitas horas extras e deixar o bem-estar em segundo plano. Se você deseja ler essa matéria na íntegra procure pelo exemplar de janeiro de 2009 da revista Você S/A p. 28-47.

Para aumentar suas chances de escolher certo, segue um vídeo sobre autoconhecimento, retirado do portal: Desenvolva a sua Carreira no site da Você S/A.

Autoconhecimento

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O Curso da foco Futuro!!!

Pessoal!

Eu demorei a escrever esse post porque queria fazer um texto que conseguisse descrever exatamente a minha visão do curso. Queria um post à altura dessa ideia brilhante! Não sei se consegui, vamos lá:

A primeira coisa que se percebe é a preocupação de todos os envolvidos no projeto com os alunos. Esse, para mim, é o maior diferencial do curso, já que os alunos/candidatos se sentem bem à vontade para se expor e tirar as dúvidas.

Fábia, Rudney e Eline souberam muito bem separar a unidade Foco Futuro (responsável pelo curso) da Foco Talentos (responsável pelos processos seletivos de trainee). Esse fato foi essencial, já que muitos alí poderiam se sentir desconfortáveis por estarem participando de processos seletivos conduzidos pela Foco Talentos.

Enfim, todos os candidatos foram tratados "de igual para igual" bem no estilo GenY mesmo, e a Eline, presidente do Grupo Foco ainda bateu um papo com agente no fim do curso (e descalça!) pra comprovar a abertura às nossas ideias, opinões e críticas.

Esse clima descontraído foi responsável por mais um ponto muito positivo do curso: O Networking! Estavam todos à vontade para interagir e é sempre muito bom conversar e trocar experiências com pessoas que compartilham das mesmas expectativas, objetivos, frustações e vitórias! Conhecer cada um alí, trocar contatos e experiências foi confortante e comprovou que todos passam pelas mesmas dificuldades!

Na verdade o curso gira em torno de duas premissas: Desmistificar os processos seletivos e seus critérios de avaliação e incentivar os alunos/candidatos ao autoconhecimento. É aqui que eu abro um espaço para "babar o ovo" da Fábia - consultora que ministrou o curso.

Com desenvoltura, didática e linguagem sensacionais, ela conseguiu transmitir o conteúdo do curso de forma dinâmica, extrovertida e interessante. Não preciso falar da competência e conhecimento técnico da Fábia porque são fatores incontroversos. Todos tiveram a honra de receber dicas e aprender um tantão com a excelente profissional que ela é!

Enfim, o curso te incentiva a se conhecer, a refletir sobre a sua vida e sobre os acontecimentos importantes e marcantes que aconteceram ao longo dela. Percebam que não falei vitórias ou sucessos, mas acontecimentos.

Isso porque, essa é a primeira grande dica que se pode absrover: Muitos se prendem ao fato de estarem em um processo seletivo e acabam se prendendo em detalhes acadêmicos e profissionais, além de terem uma preocupação excessiva em se mostrarem seres perfeitos que nunca erraram.

Desse modo, quando vão se apresentar ou falar um pouco de si podem ignorar fatos essenciais para sua aprovação. A Fábia foi direta: Sua vida é muito ampla! Envolve tudo aquilo que aconteceu de importante e marcante desde o seu nascimento até o dia de hoje.

Por isso, repito algo que já falei em outros posts aqui do Blog: Pensem e reflitam acerca dos acontecimentos marcantes, sejam vitórias ou fracassos e, principalmente, estejam certos de que sabem exatamente o porquê aquilo foi importante, como você agiu naquela situação e o que conseguiu aprender com aquela experiência. As respostas a essas perguntas são parte importantíssima da sua formação como pessoa e profissional e é isso que os avaliadores querem ver!

Além disso, durante o curso participamos de simulações das etapas de um processo, desde a confecção dos currículos até a entrevista final. Os métodos de avaliação se tornam claros quando você tem a consciência de que está sendo avaliado por competências evidenciadas em seu comportamento e os mitos vão caindo ao longo do curso.

A gente recebe uma apostila e uma caneta lindas! Por sinal, meu material, meu certificado e meu celular ficaram no Rio! Mas o pessoal já deve ter colocado no correio pra mim! Se eu pudesse mudar uma coisa em mim, eu seria mais organizada!

Eu não vou especificar todas as etapas do curso neste post porque ele vai acabar ficando enorme e muito genérico. Prometo que assim que meu material chegar vou fazer posts específicos para cada etapa, com dicas do curso e impressões e opiniões minhas, ok??

Ah! Na segunda-feira (o curso foi no sábado) todos recebemos um modelo extra de atividade que se realiza no Painel e um link para simulação de provas online. Eles mandam as notas das provas pra gente ter uma noção do nosso desempenho, não é ótimo???

No próximo post a primeira participação da Sandra!

Beijos,

Mari

P.S.: Só tem uma coisa que ainda não sei se gostei ou não no curso: A gente come o tempo todo! São uns 4 coffe breaks repletos de delícias e meu regime chiou! Afinal, preciso estar em forma para o vestido de formatura!

P.S.2: Lá pude conhecer pessoalmente a Lili e a Ju, minhas duas amigas blogueiras! Além de conhecer o Rudney, a Fábia e a Eline, pessoas que eu já conhecia virtualmente! Vocês fazem ideia do tanto que a gente falou????

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Um post diferente!

Eu sempre me esforcei para manter no Blog um clima mais impessoal. Faço isso porque minhas postagens são baseadas em pesquisas e informações que procuro reunir para ajudar vocês, meus leitores!!!

Na verdade, eu achava que ninguém ia acessar o Blog... Não imaginava que pudesse escrever de maneira clara e objetiva e que essa minha maneira fosse agradar tanta gente!

Por isso, hoje eu não vou escrever nada impessoal, não vou deixar nenhuma dica e nem vou falar de processos, carreira ou gerações. Hoje eu vou falar das coisas boas que o Blog me proporcionou em tão pouco tempo!

Como muitos já sabem, meu sonho é ser trainee AMBEV. Me dediquei e me preparei muito para esse processo e acabei compartilhando com muita gente o turbilhão de emoções que enfrentei até aqui!

Muitos se identificaram comigo, torceram por mim e compartilharam minhas expectativas. E talvez seja por isso que considero esse post o mais difícil que já escrevi!

Quando resolvemos nos dedicar a um objetivo acabamos envolvendo muita gente sem perceber e criamos nessas pessoas muitas expectativas, assim como criamos em nós mesmos. Quando recebi a resposta da AMBEV de que eu não tinha sido aprovada na entrevista individual eu fiquei triste, lógico. Aquela imagem na tela dizendo: Você não foi selecionado, significava muito mais do que o fim de um processo seletivo. Significava o fim do meu sonho e expectativas.

É sempre complicado perceber que a oportunidade se foi, principalmente quando você sente que a culpa foi exclusivamente sua. Eu fiquei extremamente nervosa durante a entrevista e não consegui demonstrar quem eu sou e o quanto eu tinha pra acrescentar se tivesse a oportunidade de fazer parte do time. Quando saí da entrevista eu já sabia que não tinha passado.

Mas essa sensação de culpa, de decepção e de frustação foi diminuindo a cada recadinho carinhoso, a cada palavra de incentivo e a cada voto de confiança que eu recebi de todos vocês. A maioria não me conhece, mas foi capaz de dizer palavras que realmente fizeram valer à pena!!!

Posso não ter conseguido minha tãosonhada vaga na AMBEV, mas eu consegui muitomais do que isso! Tive a oportunidade de trocar ideias com pessoas talentosas, generosas, inteligentes, INTERESSANTES....

Por isso, hoje eu estou aqui apenas para agradecer a todos aqueles que fizeram essa experiência valer à pena e reforçar meu compromisso de compartihar conhecimento e experiências. Eu aprendi muito com vocês! E quero continuar aprendendo sempre!

Seguem os nomes daqueles que ajudaram, participaram, torceram e fizeram a diferença! É claro que faltam alguns nomes e a esses eu peço desculpas, mas tenham certeza de que estão todos guardados na minha memória!!!

Eline Kullock: sem você nada disso teria acontecido! Obrigada pelo incentivo, pela ajuda e pela confiança! Que bom que vou te conhecer logo!

Pessoal do Grupo Foco:
Fá, Rudney, Tati, Renata, Nati, Manuela, Renato, Valéria, Luana (Foco Recife) e Ângela (Foco Recife).

Pessoal do Twitter:
Darcio, Talita, André, Itamar, Felipe.

Pessoal do Orkut:
Isabel, Caio, Rafael, Andréa, Belinha, Stefania, André, Bruna.

Aos Trainees AMBEV:
Dani, Diego e Paula.

Ao apoio dado no Blog:
Sandra, Liuuu e Brunna.

Aos que conheci na dinâmica da AMBEV:
Fábio, Bela e Jean.

À Lili e à Ju!
Apoio gigante como a alma de vocês!

À família, amigas e namorado:
paciência para aguentar o papo trainee/AMBEV é para poucos!


Obrigada por fazerem a diferença na minha vida, desejo sucesso absoluto a todos vocês!

Antes de encerrar, duas novidades que vocês encontrarão no Blog:

Estou indo ao Rio para participar do curso do Grupo Foco, vou fazer um post especial sobre isso!

A Sandra Barros vai realizar um trabalho bem bacana aqui no Blog, respondendo perguntas com conhecimento de causa (ela é coach, psicóloga e mestre em Administração de Empresas. Vou apresentá-la no próximo post)!!!

Beijos,

Mari Coimbra

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O que você não sabe?

Participei recentemente da dinâmica da AMBEV e fiquei chocada quando, ao citar Marcel Telles (um dos donos da AMBEV), mais de 70% dos candidatos que aguardavam o início da dinâmica não sabiam de quem eu estava falando.

Fiquei chocada porque a maioria sabia detalhes sobre o andamento de inúmeros processos, sabia sobre os salários pagos nas principais empresas a que estavam concorrendo, sabiam sobre o tipo de prova online que cada consultoria aplicava, mas não se preocupavam em conhecer a cultura, a missão e os valores daquelas empresas.

Não que eu ache que que vocês devem decorar o nome de todos os CEO's, donos e fundadores das empresas para as quais vocês estão concorrendo, mas eu tenho certeza que muitos são reprovados exatamente por detalhes que não sabem sobre tais empresas.

Pesquisar sobre a empresa vai muito além de simplesmente ler a sua página na internet. Ao escolher uma empresa você deve entender como ela funciona ou pretende funcionar. É entender como ela surgiu, seus princípios, sua cultura, o perfil de seus colabores, seus produtos, sua política etc.

É claro que nem todas essas informações você vai encontrar facilmente e é exatamente aqui que se encaixa a importância de saber um pouco mais sobre aqueles que estão à frente daquela empresa. São caras como o Marcel Telles que fazem dela, a empresa de seus sonhos. Entender como um executivo como ele pensa, é entender muito sobre a cultura, a visão, os valores e o que te espera em uma empresa dessa no caso de ser aprovado. Escolher a empresa certa é, sobretudo, garantir que você se sentirá realizado caso seja escolhido para trabalhar lá.

Além disso, é importantíssimo se manter atualizado acerca do cotidiano daquela empresa escolhida por você. Acompanhar as notícias diárias te dá uma boa noção de como a empresa vai agir diante das mais variadas situações, seja num período de crise, seja em relação ao consumidor, seja em relação ao meio ambiente e à sociedade como um todo. Notícias também dizem muito!

Desse modo, sabendo que as etapas presenciais já começaram e que os motivos de reprovação serão cada vez mais sutis, está na hora de pensar e refletir sobre o que você não sabe e evitar perder aquela vaga porque não conseguiu demonstrar aos recrutadores o quão interessado você está em trabalhar alí e o que aquela empresa significa para você. Afinal, já existem inúmeras pesquisas que comprovam o diferencial de um candidato preparado.

Como muitos sabem, eu tenho a minha empresa dos sonhos e, por isso vou dividir com vocês algumas das maneiras que encontrei para entender e conhecer melhor essa empresa. Depois que passei a adotar essas medidas o sonho se transformou em meta, pois agora tenho certeza de que me identifico de verdade com a minha escolhida!

Seguem algumas dicas:

1. Li todo o site da empresa. Estudei seus valores, seus produtos, suas políticas;
2. Procurei conversar e tirar dúvidas sobre a empresa com atuais e ex colaboradores e, principalmente trainees;
3. Criei um alerta Google com o nome da empresa, assim todas as notícias, posts ou sites que saírem na internet com o nome dela, chegam direto no meu e-mail.
4. Procurei me informar acerca dos processos passados: como funcionavam, quem fez, como eram conduzidos;
5. Assino revistas especializadas em carreira e mercado de trabalho.
6. Fiz um twitter e sigo pessoas que acrescentam e compartilham conhecimento. Além disso, sigo portais de notícias.
7. Sempre que posso vejo e revejo essas entrevistas que a Cristiane Correa, editora executiva da EXAME fez com alguns dos mais importantes executivos do Brasil e do Mundo. Seguem os links:

Marcel Telles - AMBEV
David Neeleman - Azul
Abílio Diniz - Grupo Pão de Açúcar
Luiza Helena Trajano - Magazine Luiza
Bernardo Hees - ALL
Luiz Eduardo Falco - Oi
Alex Dias - Google
Pedro Passos - Natura
Antônio Maciel Neto - Suzano Papel e Celulose

Atualização: Esse não podia faltar!!! Artigo sobre Steve Jobs do Administradores.com aqui.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Dinâmica, Laboratório de Competêcias e Group Assessment!

Começou a maratona de etapas presenciais! Muita gente acaba sendo reprovada aqui e, por isso, resolvi escrever um pouco mais sobre Dinâmica de Grupo.

Inicialmente, é preciso ressaltar que essa etapa recebe vários nomes: Dinâmica de Grupo, Group Assessment, Laboratório de Competências e outros mais. Já é possível ter uma ideia do que se trata através dos nomes aqui citados. Duas são as palavrinhas mágicas: Grupo e Competências.

Nessa etapa, você será avaliado pelo seu aspecto comportamental, como já falei aqui, os recrutadores tentarão identificar algumas competências essenciais ao perfil que a empresa busca. Além disso, eles estarão avaliando sua maneira de trabalhar em Grupo e sob pressão (geralmente as tarefas realizadas nessa fase devem ser concluídas em um curto espaço de tempo).

Devemos sempre relembrar o que já falei aqui no Blog sob identificação com a empresa, autoconhecimento e máscaras. Superada essa fase, separei algumas dicas bacanas para vocês:

1. O especial: 150 melhores empresas para se trabalhar, publicado pela Você S/A e pela EXAME trouxe uma lista muito interessante sobre os comportamentos mais valorizados pelos profissionais de RH. São eles:
a) Diplomacia: saber ouvir o ponto de vista do outro e argumentar de forma coerente, visando soluções ganha-ganha para todos os envolvidos. (Para entender mais sobre as soluções ganha-ganha leia o livro Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes de Stephen Covey- Muuuiito bom);
b) Resiliência: capacidade de aguentar os percalços da vida e os desafios no trabalho sem se deixar abater pelo desânimo. (Já falamos sobre isso aqui e aqui);
c) Capacidade para desenvolver boas relações: não apenas no trabalho, mas também com processos. "Um bom profissional deve ser capaz de fazer uso de suas habilidades de relacionamento para aperfeiçoar processos e deixar algo para trás quando não estiver mais desempenhando uma determinada função", diz Monica Longo, executiva de RH da Nivea, multinacional de cosméticos;
d) Postura ética: integridade em todas as ações - é preciso poder confiar no profissional que faz parte da empresa e ter certeza de que ele agirá com respeito e retidão diante de qualquer situação;
e) Habilidade para trabalhar em equipe: para se autogerenciar e administrar relações de trabalho em grupo. Fique muuito atento às suas atitudes em relação aos outros candidatos durante a dinâmica.
f) Flexibilidade: para lidar com imprevistos e mudanças de rumo ao longo do caminho. IMPORTANTE: É nessa fase que os recrutadores vão perceber se você é um profissional multitarefas. Sua capacidade de aprendizado e adaptação a novas realidades é que vai dizer se você é o profissinal ideal.

2. Nessa etapa, geralmente, é solicitado ao candidato que faça uma apresentação pessoal. Esteja preparado para se apresentar em 1, 3 ou 5 minutos. Parece mentira, mas a maioria dos candidatos não conhece o próprio currículo e acaba dançando nesse momento. Por ser um tempo muito curto, procure falar de suas características mais fortes, com exemplos de como você as utilizou no passado. Não se esqueça: Como você fez, Como você conseguiu é muito mais importante do que o que você fez ou o que conseguiu. Prepare sua apresentação pessoal em casa e separe o que você vai falar em tópicos. Deixe o mais importante para os primeiros tópicos, assim você pode abrir mão dos últimos caso o tempo seja muito curto. Treine, tom de voz, postura e objetividade.

3. Na discussão do case: Não interrompa ninguém, além de ser extremamente idelicado, demonstra que você não respeita a opinião de sua equipe. Uma boa frase que pode ser usada para discordar educadamente e respeitosamente de alguém é: "Entendo a sua opinião, mas o que você acha de ....". Além disso, é bom lembrar que agressividade é muito diferente de liderança. Liderança não é falar mais alto, não é dar ordens e muito menos impor sua opinião. Lembre-se: Ceder a liderança a alguém da equipe é uma excelente maneira de demonstrar liderança. Explico: Não é raro existirem candidatos que acreditam que se não forem os "líderes" do grupo, serão reprovados. Por mais que esse candidato não tenha o perfil de liderança, ficar disputando com ele transformará ambos em candidatos reprovados. Assim, ao delegar a liderança a esse candidato você estará demonstrando ser um líder e não um chato.

5. Por mais que seja o objetivo dos recrutadores te deixar à vontade, não se esqueça que você está sendo avaliado o tempo todo. Piadinhas fora de hora ou de mau gosto, palavrões, gírias e erros de português são uma ótima maneira de ser reprovado. Cuide da postura, do português e do tom de voz: SEJA UM PROFISSIONAL.

6. A melhor maneira de descobrir a roupa ideal para vestir em uma dinâmica é pesquisar sobre a cultura da empresa e saber qual o seu ramo de atuação. Entretanto, a regra é sempre usar uma roupa confortável, já que nessas etapas você pode ser solicitado a sentar no chão, se movimentar etc. Algumas regrinhas sobre roupas:
a) Consultorias e Bancos: Pedem roupas sociais mais formais, muitas vezes até terno.
b) Indústria e varejo: Social casual. Sem terno e sem gravata.
c) Tecnologia, publicidade, marketing etc: Casual.

Existem algumas empresas bem informais, como a AMBEV que deixa seus candidatos à vontade para usarem calça jeans nas dinâmicas. Veja aqui uma matéria excelente da Você S/A sobre roupas para entrevistas, mas que eu acho que se encaixa muito bem na etapa das Dinâmicas.

Sucesso a todos, porque Boa Sorte é pra quem não tem competência!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Mudanças e Curso da Foco Futuro.

Pessoal,

Eu tenho visto todas as sugestões acerca das mudanças no layout do blog. Estou procurando um modelo legal, com cores dinâmicas e bonitas para não cansar a vista de ninguém!

Enquanto isso, gostaria de deixar uma dica pra vocês! Eu sei que já falei sobre o curso da Foco Futuro e tenho visto na comunidade alguns comentários (bons e ruins) sobre essa iniciativa. Eu, particularmente, acho extremamente válida, até porque temmuita gente que ainda não entendeu nem mesmoo que é um programa de trainee.

Acredito que ser reprovado faz parte, mas quando você sabe o porquê da reprovação você pode aprender com isso, em vez de ficar se lamentando. Os objetivos do curso são bem legais e só tenho visto elogios de quem fez!

Recebi esse texto por e-mail e resolvi publicá-lo na íntegra para esclarecer as dúvidas de algumas pessoas e aprensentar a oportunidade para quem ainda não estava sabendo do curso. Infelizmente ainda não tem disponibilidade em Recife, mas pra quem mora em SãoPaulo, Campinas e Rio de Janeiro é uma excelente oportunidade!

Dificuldade de ingresso em programas de trainee e estágio leva jovens a buscar ajuda profissional
Curso desenvolvido pelo Grupo Foco pretende desmistificar processos de recrutamento e dar dicas para uma boa performance em entrevistas

Apenas 5% dos candidatos inscritos nos programas de estágio oferecidos pelas empresas são aprovados. O número impressiona? Então saiba que essa relação é ainda mais crítica no que diz respeito aos Programas de Trainees disponíveis no mercado, que aprovam somente entre 0,1% e 0,2% dos inscritos, de acordo com um levantamento realizado todos os anos pelo Grupo Foco, consultoria de Recursos Humanos responsável por mais de 40 programas todos os anos. Os processos seletivos das organizações já são, de longe, mais concorridos do que os vestibulares das melhores universidades do País.

“Começar uma carreira com um coach, a oportunidade de ir para o exterior e de conquistar altos cargos num menor espaço de tempo é o que muitos jovens em início de carreira desejam”, afirma Fábia Barros, gerente e consultora do Grupo Foco, que atento às estatísticas, lança no mercado um serviço para auxiliar candidatos na maratona de programas de trainee e estágio: a Foco Futuro.

Na prática, a Foco Futuro vai ensinar aos candidatos o “beabá” de um processo seletivo para emprego. É um programa constituído de sete etapas em que, a partir da vivência, o candidato deve chegar melhor preparado às entrevistas. O que escrever para ter um bom currículo, o que as empresas buscam quando criam um programa (estágio ou trainee) e o que se espera do candidato em uma dinâmica de grupo são alguns dos temas abordados.

Com carga horária de até 12 horas, o curso, de acordo com Fábia que é uma das gerentes do projeto, não sugere nenhuma fórmula ‘mágica’, mas sim a desmistificação de processos de recrutamento, dinâmica, identificação de deficiências e dicas fundamentais para uma boa entrevista.

Lançado no início de julho, o curso da Foco Futuro tem registrado uma procura que vai além das expectativas, com vagas esgotadas em quase todas as datas oferecidas. “O que temos percebido é que os candidatos estão se dando conta do quanto é importante estar preparado. Eles sabem que é a única maneira de sair na frente dos concorrentes”, aponta Rudney Pereira, que também é gerente da Foco Futuro.

Para ele, uma das maiores deficiência dos candidatos nos programas é o fato de irem disputar uma vaga sem ao menos ter a informação de qual é o negócio da organização contratante. Segundo ele, de nada adianta toda a formação e conteúdo se o candidato não tiver identificação com os valores da empresa. Além disso, é claro, deve aprender a se expor, indo além do conteúdo técnico.

O conteúdo do curso oferecido pelo Grupo Foco é baseado na própria experiência dos consultores, que buscam esclarecer dúvidas já vistas em anos de experiências com jovens, além de atender as necessidades das empresas que buscam trainees e estagiários de qualidade. “Isso é importante para eles, para nós e para as empresas que receberão candidatos mais bem preparados”, destaca Rudney.

Além de São Paulo, a Foco Futuro oferece o programa nas filiais de Campinas, Curitiba e Rio de Janeiro, tanto aos sábados quanto em dias úteis.

Mais informações no site: www.focofuturo.com.br

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mudanças...

Pessoal,

Muitos de vocês estavam achando que as cores da fonte e do fundo do blog estavam deixando a vista cansada.

Por isso, mudei as cores do blog. Mas eu não fiquei muito satisfeita com o resultado final e por isso queria pedir a vocês que dessem sugestões de cores para que ele fique mais bonitinho, ok?

Um beijo,

Mari

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O que você busca aprender?

Em meus últimos posts falei muito sobre alguns aspectos que podem nos reprovar em um processo de seleção. É claro que são todos aspectos negativos e que devem ser trabalhados para que nos tornemos muito mais do que bons candidatos e profissionais valorizados, e sim para que nos tornemos pessoas melhores!

Essa semana tive a oportunidade ler um post que me deixou extremamente feliz: A Geração Y não é superficial! Esse post é especial porque significa muito mais do que um elogio de profissionais especializados em recrutamento e seleção. Ele é especial porque tira de nossas costas um dos que eu considero o maior peso que nossa geração carrega.

Tá certo que eu conheço muitos GenY que não estão preocupados em deixar de ser superficiais e que não se preocupam com cultura, com história, com aprendizado. Mas cada vez mais percebo que a maioria de nós quer mesmo é aprender.

Essa vontade de aprender tem sido o diferencial de muitos candidatos por aí. Saber qual é a sua postura em relação ao aprendizado é um dos objetivos dos recrutadores e de muitas empresas.

Como comentei no post anterior, muito tem se falado sobre o Programa Próximos Líderes e como a proposta é inovadora e apaixonante e foi justamente quando eu estava fazendo a segunda atividade online desse processo que me deparei com a pergunta que deu nome a esse post.

Tínhamos que assistir a um vídeo que compilava inúmeras imagens representativas das infinitas fontes de informação às quais temos acesso e depois responder a essa pergunta: Na avalanche de informações disponíveis, o que você busca aprender?

Considero que essa pergunta é essencial para diferenciar dois tipos de jovens GenY: Aquele que se pergunta "Pra quê"? E aquele que se pergunta Por quê?

Aquele que se pergunta "Pra quê?" tem sempre uma desculpa pra deixar a oportunidade de aprender passar. Ele nunca vai precisar usar aquele conhecimento, nunca tem tempo pra essas "bobagens".

Aquele que se pergunta "Por quê?" quer sempre saber um pouco mais sobre aquele assunto, quer ler, se informar e, bem no fundo sabe que, se nunca for usar aquele conhecimento, o simples fato de ter lido e conhecido algo a mais já valeu a pena.

O "Pra quê?" vai ser aquela pessoa divertida, engraçada, legal. O "Por quê?" vai ser aquela pessoa interessante. E uma pessoa interessante pode muito bem ser divertida, legal e engraçada.

Um dos principais aspectos positivos de ser um "Por quê?" é poder compartilhar e com isso aprender cada vez mais. É ter assunto pra conversar por horas a fio sem precisar ficar falando do tempo ou do futebol (embora esses assuntos sejam uma ótima maneira de iniciar uma longa conversa!).

E você?

Quer ser um "Pra quê?" ou um "Por quê?"?

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O grande X da questão!

Gente! Primeiro gostaria de pedir 40234606450476 desculpas pela ausência. Com processos de trainee, volta às aulas, monografia, formatura e problemas no condomínio (sim! eu sou síndica! hheheheh) acabei deixando meu blog um pouco de lado. Mas não me orgulho disso!

Há alguns dias estava querendo comentar alguns acontecimentos que só corroboraram com a minha tese de que se conhecer e se identificar com a empresa e vaga é fundamental para obter realização profissional.

Primeiramente, gostaria de falar de uma matéria muito comentada alguns dias atrás: a reportagem exibida pelo Jornal da Globo do dia 07.08.09: "Empresas estão com dificuldade em encontrar trainees e vagas estão sobrando" . Essa matéria toca em um ponto crucial: Sobra talento, falta maturidade!

"O problema passa longe da falta de qualificação. O ponto 'X' da questão é o comportamento", diz um trecho da reportagem. Nós, exemplares autênticos da GenY, estamos cada vez mais impacientes, cada vez mais ansiosos e cada vez menos resilientes.

Como somos jovens criados no mundo da tecnologia que se supera a cada dia, da internet sem limites e dos jogos de video game onde vivemos gigantescas fantasias, acabamos nos tornando jovens imediatistas, impacientes e mimados.

Eu acredito que tudo começou com o controle remoto. Foi com ele que aprendemos a acelerar e até pular tudo aquilo que é monótono, feio, chato e desagradável, mas é preciso entender que quando se trata de carreira, aprendizado e da própria vida, usar o botão FF (fast forward) é um grande erro!

Depois, quando li o post da Lili: "As belas artes da comunicação" , no blog Trainee2010, e me deparei com a pergunta: "Por que as pessoas não lêem?" Só uma resposta me veio à cabeça: Porque elas estão cada vez mais ansiosas!

Se os candidatos andam sem paciência para ler os próprios editais dos processos seletivos, como esperar que, no caso de serem contratados, terão paciência para enfrentar o processo de amadurecimento e formação profissional que precisarão passar antes de assumir um cargo de gerência?

A grande ironia foi encontrar exemplos desse comportamento no próprio tópico da comunidade Trainee Brasil que tinha como objetivo discutir essa reportagem. Alguns candidatos não se deram ao trabalho de ler a reportagem antes de comentar, tamanha era a ansiedade para emitir sua opinião.

Assim, mesmo a reportagem tendo deixado claro que o problema não era a qualificação dos candidatos, não faltaram posts criticando o fato das empresas não encontrarem candidatos qualificados em meio a milhares de concorrentes.

Enfim, o que pude perceber é que a ansiedade está presente desde as pequenas coisas: da falta de paciência para ler uma reportagem até a desmotivação por não ter alcançado o cargo de gerência em pouco tempo.

Além disso percebi que os candidatos estão enfrentando grandes dificudades para aceitar a reprovação. Alguns chegam a se revoltar contra a empresa ou contra os métodos de seleção.

Não quero aqui discutir qual o melhor método de seleção ou o que pode ser mudado na maneira de contratar das empresas. Quero mesmo é chamar atenção para uma característica pouco valorizada pelos candidatos e muuuito valorizada pelas empresas: Resiliência.

É fácil perceber que a "lua-de-mel" de alguns candidatos com as empresas acaba no momento da reprovação. O problema sempre está no método de selecionar ou na empresa que está selecionando, nunca em seu currículo ou em sua atitude.

Um candidato que não consegue lidar bem com a reprovação em um processo seletivo, certamente terá problemas quando tiver que enfrentar um corte de verbas ou um projeto vetado no caso de ser contratado.

Acredito que todos precisam perceber que o processo de seleção é apenas o início de uma trajetória e que resiliência e capacidade de controlar a ansiedade são competências indispensáveis não só para ser aprovado em um processo seletivo, mas para construir uma carreira sustentável, caracterizada por resultados excelentes e contínuos.

E o que tudo isso tem a ver com autoconhecimento e identificação com a vaga?

Tudo!

Trabalhar em uma empresa com a qual você se identifica é uma ótima maneira de se manter motivado, independente da demora a se alcançar novos cargos ou dos problemas e obstáculos encontrados no caminho!

Por isso, encerro o post falando do assunto do momento: O programa Próximos Líderes. Uma empresa que busca candidatos através da identificação de valores, não através da divulgação de seu faturamento, de sua marca ou das oportunidades de uma grande carreira e salários altos.

Na minha opinião, esse programa é uma reposta direta a muitos candidatos que, diante de uma reprovação se perguntam: Por que não passei???

Agora é torcer para que todos entendam a mensagem que esse programa quer passar.

Para ter uma ideia melhor acerca do programa e de porque acredito que ele corrobora com a tese de que a identificação é essencial, deixo a indicação do post da Julianna à respeito do assunto. Perfeito. Post aqui.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Mais chances de ser aprovado!!!

Quando resolvi criar esse blog, minha proposta inicial era pesquisar sobre a metodologia utilizada nos processos de seleção e, a partir de uma reflexão acerca de cada fase do processo seletivo, tentar achar o porquê da reprovação em um processo como esse.

Diante da enorme diferença entre a quantidade de candidatos e o número de aprovados, muitos são aqueles que se perguntam: "Por que não passei?". A resposta a esta pergunta pode ser a chave para a aprovação em um dos concorridos processos seletivos e as chances dos reprovados serem agraciados com o famoso feedback são raríssimas.

Diante disso, qualquer dica, conselho, artigo sobre o assunto e, até mesmo, relatos de outros candidatos acerca de suas experiências em processos passados, transformam-se em aliados poderosos à nossa preparação.

Acontece que, nem sempre, tudo isso ajuda (às vezes pode até prejudicar) e muito menos garante que você não vai se decepcionar caso seja finalmente aprovado.

É exatamente sobre isso que Viviane Macedo escreveu em sua excelente matéria "Seleções precisam de menos personagem e mais personalidade, afirmam especialistas" publicada no site Emprego Certo no dia 04/08/09.

Com uma simples leitura do artigo é possível perceber que a opinião de especialistas em recrutamento é unânime: muitos candidatos incorporam as dicas e se transformam em robôs que têm a mesma fala, o mesmo discurso nas dinâmicas.

Essa atitude acaba demonstrando a criação de um personagem que provavelmente vai mascarar seu diferencial e suas competências. Essa personalidade escondida pode ser exatamente aquilo que a empresa esperava para aquela função.

Acontece que esse personagem surge da falta de preparo do candidato que, na minha opinião, não se preocupa em se conhecer antes de escolher as empresas com as quais ele mais se identifica. Não vejo problema algum em participar de vários processos de seleção, afinal acho plenamente possível você se identificar com mais de uma empresa. O problema é atirar para todos os lados, sem se preocupar com o que vai acontecer após a contratação.

Por isso, sem querer parecer repetitiva ou chata, acredito que a melhor maneira de se preparar para um processo seletivo é se conhecendo. A partir do momento que você reserva um tempinho para pensar em você (nas suas características, nas suas expectativas, nas suas experiências), você terá maior segurança para escolher a empresa onde deseja trabalhar. Aquela com a qual você mais se identifica.

"Não basta ter um currículo, é preciso conhecê-lo. As atividades desenvolvidas nas últimas empresas, os cursos que fez, quem deu, por que fez o curso, como ele agregou. Foi a uma palestra, então deve ter um motivo para isso, saber sobre o palestrante, suas ideias. Enfim, o candidato tem de ter sempre um conteúdo a mais para mostrar profundidade, envolvimento e não cair na armadilha de tentar ser o que não é", disse Fábia Cristina de Barros, gerente da Foco Futuro.

A partir daí tudo fica mais fácil, pois você terá prazer em pesquisar sobre aquela empresa e vai saber exatamente porque quer trabalhar ali e quais suas características e competências serão seu diferencial na disputa pela vaga.

Por fim, destaco duas frases ditas pelas consultoras entrevistadas por Viviane Macedo:

"Um bom profissional se faz de erros e acertos. As pessoas tendem a mascarar as gafes da carreira achando que é um fator negativo, mas não é, desde que se tenha aprendido com isso", disse Fábia.

"Saber mais sobre seleções pode ajudar muito o profissional, mas ele precisa entender antes que as dicas existem apenas como um suporte, portanto é preciso filtrar e adequar àquilo que ele é de verdade - se existe segredo é esse, ser sempre você mesmo", finalizou Bruna Dias, consultora da DMRH.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O que mais reprova???

Hoje, ao abrir meu e-mail, tive um ingrata surpresa: Descobri que não passei na Triagem de Currículos da Unilever. Diante disso, vocês já devem imaginar a primeira coisa que passou pela minha cabeça, não é? - "POR QUE NÃO PASSEI???".

Como vocês já devem ter percebido, eu tenho uma inexplicável necessidade de saber o porquê das coisas! Por mais que eu saiba que cada empresa tem um perfil e que é impossível ser aprovada em todas as etapas de tooodos os processos (que bom se fosse assim, né?), eu preciso pesquisar e, pelo menos tentar, descobrir o porquê.

Acho que isso acontece por culpa da minha incansável vontade de me superar o tempo todo. Sempre fui assim: procuro fazer melhor do que fiz, sabendo que continuarei tentando melhorar sempre. Por isso, é tão importante saber onde está a falha.

Na verdade, essa é uma característica da minha geração: a Geração Y. Sempre questionadores, inquietos. Não gostamos da tal "zona de conforto". Estamos sempre pensando em uma maneira de acelerar as coisas, de melhorar o sistema. Uma vez alguém me disse: "Meu sonho é ser o melhor em alguma coisa. Não importa em que. Mas quero ser o melhor naquilo. Ser reconhecido por isso". Achei isso tão lindo! Tão inspirador!

Enfim, fui procurar respostas para a minha pergunta.

Primeiro voltei à pagina de inscrição no processo. Li, reli e li de novo todos os pré-requisitos, as descrições da empresa, do perfil procurado, das áreas de atuação. Depois fui até meu currículo. Li, reli e li de novo tudo aquilo que eu tinha preechido. Alguma coisa estava errada. Tinha que estar.

Quando não consigo enxergar sozinha, vou buscar ajuda! Pedi ajuda aos demais candidatos do processo pela comunidade Trainee Brasil no Orkut e mandei um e-mail para Julianna (do post "Eu, Trainee"). Depois de algumas pesquisas descobri que o fator de eliminação pode ter sido qualquer um, uma combinação de fatores ou, até mesmo, nenhum!

Pode ter sido meu curso, minha faculdade, minhas experiências profissionais e, até mesmo uma desatenção no preenchimento de um adendo ao meu currículo. Explico: existia um espaço para que eu selecionasse tantas quantas fossem as cidades onde eu estaria disposta a morar caso fosse aprovada. Entendi que era para marcar a cidade de preferência para trabalhar e assinalei apenas Recife. Assim, pode ser que eles tenham aberto vagas pra a minha área de interesse (Recursos Humanos) somente para São Paulo e, como não tinha assinalado a minha disponibilidade de morar na Capital Paulista, eu posso ter sido reprovada por isso. (Se for por causa disso, estou torcendo para que o e-mail que enviei para a empresa recrutadora, consiga consertar o erro!)

Enfim, posso ter sido reprovada por inúmeros motivos. E, provavelmente, vou continuar sem saber o porquê. O bom disso tudo é que resolvi saber um pouco mais sobre os fatores que mais reprovam candidatos em um processo como esse.

Entrei e contato com a Eline Kullok, Presidente do Grupo Foco, (um amor de pessoa, qua adora compartilhar e entende nossa geração como ninguém) e perguntei se ela poderia me ajudar com alguns dados concretos!

(Para visitar o blog da Eline, o endereço é http://www.focoemgeracoes.com.br/)

Eline, como sempre foi muito solícita e me encaminhou para a Renata Schimdt, Gerente da Foco Talentos que me passou algumas informações valiosas!

De acordo com a Renata, a etapa que mais reprova candidatos é a dos testes online. Das avaliações que recebemos por e-mail, o que mais reprova é a de Raciocínio Lógico seguida pela de Português e, por fim a de Inglês.

No chat online promovido pela AMBEV em seu hotsite para candidatos a Trainee, ao ser indagada sobre como se preparou para estes testes, Mariana Miné, Trainee AMBEV 2006 respondeu: "Me preparei ao longo da vida". E eu acredito que a receita seja essa mesmo. O que te prepara para enfrentar a maratona de testes e avaliações são suas experiências pessoais.

Entretanto, para quem quer se preparar um pouco mais para essa etapa, existe uma dica muito boa no Blog da Lili, inclusive com o link para o site do Professor Edgar que reúne uma seleção de provas de raciocínio lógico.`

A Renata me disse também que muitos candidatos são reprovados na triagem de currículos por causa do curso de graduação, ano de formação e idiomas. Por exemplo: Se a exigência do programa é fluência em inglês e você preenche com inglês avançado ou intermediário, você é eliminado logo na primeira fase.

Sobre essa fase, para quem não leu, tem um tópico com muitas informações aqui.


Por fim, a Renata ressaltou que aproximadamente 40% dos candidatos são eliminados por não apresentarem, na dinâmica, as competências comportamentais exigidas pela empresa.

Gostaria de chamar a atenção de vocês para um trabalho muito bacana que o Grupo Foco está realizando:

É a criação da Foco Futuro, uma unidade especializada no treinamento de profissionais em início de carreira. Com o desafio de potencializar o conhecimento e a performance dos candidatos em processos de seleção pra Programas de Estágio e Trainee, a Foco Futuro está oferecendo um curso de preparação para enfrentar a maratona de processos seletivos, aumentando as chances de conquistar um lugar no competitivo mercado de trabalho. (Infelizmente esse curso não está disponível para Recife. Eu ia amar receber dicas e ser treinada por profissionais).

Além disso, no blog da unidade Foco Talentos, existe um veículo de comunicação entre os candidatos e o Grupo Foco. Onde é possível fazer perguntas que serão respondidas por profissionais de Recursos Humanos. Para tirar dúvidas ou encontrar maiores informações: www.focotalentos.com.br.

Fica a dica!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Não passei na entrevista!!!

Quanto mais pesquiso sobre as etapas de uma seleção, mais certeza tenho de que são etapas bem objetivas. Não tem mistério: existe uma série de características que os recrutadores estão buscando e suas chances de ser contratado aumentam à medida que você se enquadra naquele perfil.

Entretanto, não podemos ignorar que estamos sendo avaliados e analisados por pessoas que têm experiências, princípios, opiniões e, até mesmo, pré-conceitos. Sempre achei utópica a ideia de que existem pessoas imparciais.

Por isso, acredito que a empatia é o diferencial dessa etapa. Vi em um artigo do site Administradores.com que uma pesquisa do Korn/Ferry Institute constatou que os primeiros 15 minutos de conversa entre o recrutador e o candidato são decisivos, pois definem o destino da comunicação entre eles. Ainda segundo o estudo, é imprescindível que o candidato se mantenha conectado ao entrevistador, opinando e contribuindo durante a entrevista.

Para manter-se conectado ao recrutador e, ao mesmo tempo conquistar sua empatia, acredito que seja de suma importância demonstrar que você está ali porque acredita naquela empresa, porque deseja fazer parte daquele time, porque tem alguma coisa a acrescentar. Não existe maneira mais rápida de perder a empatia de seu futuro chefe do que deixar trasparecer que você está ali só pelo excelente salário e pelas oportunidades de apredizado. Ninguém quer contratar alguém que só deseja "sugar" a empresa.

Nessa fase seus concorrentes têm mais ou menos o seu prepararo: a mesma formação acadêmica, o mesmo nível de conhecimento de outro idioma, o mesmo tipo de experiência profissional, a mesma capacidade técnica. E é por isso que as perguntas têm um tom mais pesssoal. O recrutador deseja saber mais sobre como você é no seu dia-a-dia, como você se comporta em um ambiente de trabalho e, até mesmo, fora dele.

Com perguntas aparentemente simples, o recrutador está avaliando muito além das suas respostas, ele está identificando competências e comportamentos. O objetivo aqui é traçar o seu perfil através de perguntas que permitam descobrir quais foram suas realizações no passado e como você as alcançou. (O "como" é muito mais importante do que as realizações em si).

Por isso acredito que se você deseja demonstrar suas habilidades e competências, nada melhor do que ilustrá-las com situações que você já enfrentou. Na verdade, é exatamente isso que o recrutador está buscando ao te perguntar, por exemplo: "Quem é você?".

Perguntas comuns e que dizem muito sobre como você se comporta no trabalho são: "Fale sobre seu relacionamento com pessoas de diferentes opiniões"; "Conte alguma iniciativa concebida por você na qual tenha sido responsável pela execução. Quais eram os desafios esperados e quais foram encontrados? Como você os superou?".

É importante que o entrevistador faça perguntas diretas e objetivas justamente para que você não baseie suas respostas na maneira como você gostaria de ser ou gostaria de parecer e sim em suas ações. Para que isso seja garantido, o recrutador não exitará em fazer perguntas adicionais com o intuito de verificar se você está sendo sincero.

Assim, a sinceridade deve ser uma constante em suas respostas. Se você for pego mentindo, suas chances de fazer parte daquela empresa, mesmo em uma oportunidade futura, estarão zeradas. Em outras palavras: as portas se fecharão para você.

Contudo, não podemos esquecer que, por mais que a entrevista seja conduzida de maneira informal e pessoal (na maioria das entrevistas você tem a impressão de que está apenas se apresentando àquele que poderá ser seu futuro chefe), você está sendo analisado e avaliado o tempo todo. Por isso preste atenção nos detalhes, pois, como já falei, todos os candidatos estão mais ou menos no mesmo nível e são os detalhes que vão fazer um ou outro dançarem.

Alguns outros pontos importantes que devem ser motivo de reflexão caso você esteja tentando entender o porquê de sua reprovação:

1. Chegar atrasado é quase um crime. Tenha em mente que tempo é um dos bens mais valiosos pra os executivos responsáveis pelas entevistas finais, portanto, seu atraso pode demonstrar, além de desrespeito, descaso e falta de educação, a ausência de uma das competências mais valorizadas em processos de seleção: comprometimento.

2. Lembre-se que a empresa está investindo tempo e dinheiro no processo de seleção, então não se esqueça de demonstrar apreço pela oportunidade que estão lhe oferecendo. Estar vestido de acordo com a ocasião e evitar gírias e palavrões são uma ótima maneira de demonstar apreço.

3. Falar mal de sua ex-empresa ou de seu ex-chefe é o mesmo que dizer: "Ei! Me contrate e eu vou falar mal de você e de sua empresa assim que tiver a oportunidade!".

4. Saber absolutamente nada sobre a empresa e a função para as quais está concorrendo é o mesmo que dizer: "Oi! Cheguei aqui de paraquedas e não estou nem aí pra onde vou trabalhar, só quero receber minha grana no fim do mês!".

5. Se, ao final da entrevista, você não tem nada para perguntar ou nada a acrescentar, provavelmente você não estava muito interessado na entrevista, e consequentemente, no seu futuro emprego.

Por fim, existem aqueles casos onde você acredita que tinha o perfil da vaga, acredita que se saiu bem na entrevista, mas mesmo assim não passou. Pra essa hipótese acredito que tenham pelo menos duas explicações:

1. O entrevistador não foi com a sua cara. Você contraria alguém para trabalhar com você se você não foi com a cara daquela pessoa? Eu não!

2. Você e o outro candidato tinham o perfil praticamente idêntico, o mesmo nível técnico, o mesmo nível de identificação com a empresa e com a vaga, mas o outro candidato tem o perfil mais parecido com o perfil do gestor. (Eu sou contra contratar apenas pessoas parecidas entre si, acho que pode ser um fator limitante ao crescimento da equipe, mas muita gente, muuuita mesmo, não pensa assim!).

Claro que, assim como aconteceu com o post da dinâmica, a entrevista não é um assunto que pode ser esgotado em apenas um post. Mas acredito que muitos vão achar muitas respostas neste aqui!

Eu, Trainee! (Julianna)

To muito feliz com a primeira participação no meu blog! Sempre acompanhei os posts da Julianna na comunidade Trainee Brasil do Orkut e sempre achei suas participações excelentes!Me senti muito honrada quando ela aceitou meu convite para falar um pouco mais sobre o seu perfil e o perfil da Unilever. Pedi que ela fizesse um resumo de sua carreira, de suas experiências como trainee e que deixasse algumas dicas para nós candidatos. Ah! Pedi que ela incluísse a idade que tinha na época que foi aprovada para ver se conseguimos algum dado concreto a respeito desse ponto delicado!

Fiquei muito feliz com a contribuição dela! Tenho certeza que vocês também ficarão! Boa leitura!



"O fato de eu ter sido trainee é meio doido, não tinha a encanação de ser até porque minha experiência profissional era bem longe de um ambiente corporativo. Mas todo mundo enchia o meu saco pra tentar. Acabei cedendo e disse que só faria um porque não tinha paciência pra dinâmica de grupo. Escolhi logo o mais difícil pra ser eliminada de cara e me focar na pós que estava fazendo (meu objetivo era abrir minha própria empresa). Acabou que eu passei.

Não me lembro direito quais eram as competências que a Unilever buscava na época, mas são todas muito parecidas em todas as empresas (liderança, comprometimento, trabalho em equipe, fluência verbal, raciocínio lógico, relacionamento interpessoal bla, bla, bla). Não acho que seja muito difícil você adequar o seu perfil ao que a empresa busca. A menos que você surte, seja muito tímido ou muito fraco, você não vai bater de frente com ninguém, vai interagir o tempo inteiro, vai contribuir com boas idéias... Isso é deixar de ser você? Não, é apenas mostrar o que você tem de bom.

O que acho que fez a grande diferença na minha aprovação foi, além das competências básicas, a trajetória diferente, toda experiência que isso me trouxe (vim de esporte de alto rendimento, já dei aula de ed. física e na época trabalhava com uma banda) e duas competenciazinhas muito, muito apreciadas nas empresas: inovação e foco em resultado.

O trainee é um talento em potencial, uma aposta que a empresa faz. Tendo em vista o alto custo de um recurso como esse, é um grande risco que a empresa corre. Por isso, quanto mais resultados concretos o candidato mostrar, mais ele facilita a vida do cara que tá recrutando. E inovação é o que vai determinar as empresas que continuam e as que saem do mercado. Por isso elas precisam de mentes criativas desesperadamente.

Então, meu conselho no processo seletivo: não surte, seja carismático, arrebente no case (o resultado final pode ser ridículo, mas a criatividade que se teve para chegar ali vale muito para a sua avaliação) e nas entrevistas mostre não apenas do que você é capaz, mas o que você já fez. Quem não tem experiência profissional, narre a superação que teve ao participar de um campeonato de natação ou a reestruturação de uma ONG à beira da falência, por exemplo. É a forma como se lida com as coisas, independente da importância que isso tem no mundo, que determina se uma pessoa tem ou não o perfil para ser trainee.

Sobre a Unilever: foi um choque muito grande entrar num ambiente corporativo e sair da cidade que mais amo na vida. Demorei a me acostumar. Mas foi só a primeira das pedreiras que um trainee de outro estado enfrenta. Digo mais um porque já tem toda a expectativa da empresa (investe-se muito, cobra-se muito). E tem também uma resistência que você não ouve ninguém falando sobre, apenas sente. Só quem é/foi trainee sabe o que é isso.

Explico: na Unilever (e acredito que nos principais programas), o trainee é chamado HP (high potential). São funcionários que têm prioridade em promoção e muito investimento em treinamento. Na minha época o programa durava dois anos (a turma seguinte já pegou o de três anos), ou seja, depois disso virava gerente. Só que a média normal para se tornar gerente é cinco anos. O que acontecia é que uma galera sem experiência entrava na empresa ganhando mais que os analistas e eram promovidos antes deles. Isso gerava muito ciúme.

Quando me inscrevi no programa, coloquei como primeira opção pesquisa de mercado e segunda trade marketing. Não sei porque eles definiram que eu ia pra RH (você recebia um telefonema em dezembro avisando qual seria a sua unidade de trabalho - HPC, Foods ou IC - e qual a sua área final). E isso me chateou bastante.

A estrutura do programa era um mês de treinamento para absorver a cultura da empresa, conhecer, (não experimentar) as áreas, pessoas (até o presidente), aprender sobre gerenciamento de projetos, conhecer algumas fábricas. Confesso que esse primeiro mês foi o dinheiro mais fácil que eu já ganhei na vida! Depois os trainees são divididos para fazerem um projeto. Eu caí num de marketing. O legal é que tem pouquíssima supervisão; é muita coisa por sua conta e risco. Mas uma armadilha quando não se conhece a área, nem o dia-a-dia da empresa. Ou seja, tem de correr atrás mesmo!

Depois de apresentar o projeto, o trainee vai para o interfuncional, que é uma outra área ou outro processo dentro da área final que vai ajudar mais pra frente. Pularam o meu interfuncional e me colocaram direto na área final, que era RH de IT (eles mudaram muita coisa no RH. Hoje funciona como business partner, mas na época tinha o RH de processos – R&S, benefícios, treinamento etc - e o atendimento das áreas). Mas eu insisti tanto que acabei fazendo junto com a área final.

Como eu caí no RH do projeto de implementação do SAP na América Latina, surgiu a oportunidade de trabalhar com change management. Só que o problema é que eu não curti nem RH, nem IT. Em tese a movimentação dos trainees era para ser fácil. Mas para isso era necessário que a área tivesse necessidade de um HP (não adiantava ela ter necessidade de um analista, pois o planejamento de carreira é diferente).

Acontece que dei azar de ter entrado num ano super complicado para o Brasil por causa da eleição, o dólar estava nas alturas, o planejamento estratégico mundial da Unilever não estava se concretizando, ela tinha um nível de endividamento altíssimo (recente compra da Bestfoods), perdendo share em quase todas as marcas, considerando fechar a 2ª maior fábrica de pós do mundo... enfim, não tinha vaga!

Eu já estava numa cidade que não curtia, trabalhando em áreas que não tinham nada a ver comigo e sem chance de mudar no curto-médio prazo. Até porque estava entrando uma leva nova de 43 trainees (13 a mais que o previsto) e tinham de cavar vaga pra colocar essa gente toda. Eu não me imaginava ficando cada vez mais experiente em algo que não queria.

O grande problema de quase todas as grandes empresas, é que tudo demorado para efetivamente acontecer. Uma mudança é proposta, mas vê-la em ação demora muito. Isso acaba desestimulando. Amo e sempre vou amar os produtos da Unilever, é uma das empresas mais éticas e transparentes que já vi. Mas a cultura organizacional é completamente diferente do que quero para mim. Sou um exemplo típico da geração Y, preciso de desafios constantes.

Finalizando: voltei para o Rio, abri a minha empresa, que recebeu o selo de empresa sustentável por um programa internacional da Shell (LiveWire) e estabeleceu o conceito de desenvolvimento sustentável na cadeia produtiva da música. Mas como eu e meus sócios tivemos divergências sobre os rumos dela, preferimos descontinuá-la. Nisso fui pra área de CSR da Souza Cruz, saí, voltei um pouco pro marketing, mas vi que o que eu queria mesmo é trabalhar com sustentabilidade corporativa.

Como precisava de experiência em outra área (planejamento estratégico, no caso), no ano passado tentei voltar a ser trainee, (cheguei até a última fase da Bematech e fui desclassificada por eles me considerarem overqualified para trainee). Hoje tenho uma consultoria voltada para a implementação da sustentabilidade em pequenas e médias empresas e escrevo uma coluna sobre o tema em uma revista. Além do meu querido blog.

Ah, fui trainee com 23 anos. Mas a média de idade na época 25 anos.".

O blog da Julianna é muuuito legal, vale muito à pena seguir. O endereço é: http://www.sustentabilidadecorporativa.com/

terça-feira, 28 de julho de 2009

Eu, Trainee!

Iniciei uma pesquisa com alguns trainees e ex-trainees. Meu objetivo principal era o de comprovar minha tese de que a identificação com a empresa e com a vaga seria fundamental para uma futura aprovação.

Descobri muito mais do que isso!

Descobri que essa identificação pode não ser tão essencial para a aprovação em um processo de seleção, mas é vital para a realização e satisfação pessoal de um futuro trainee.

Percebi que os jovens que não se preocupam em identificar-se com a vaga e com a empresa, acabam se sentindo frustados e voltam a se candidatar para novos processos de seleção.

Por outro lado, percebi que as empresas que não se adequam às necessidades dos jovens GenY, como a busca por desafios constantes, e o conceito bem mais dinâmico de velocidade típico dessa geração, estão perdendo seus talentos.

Muitos são aqueles jovens que, apesar de conseguir uma vaga em uma empresa dos sonhos, com um salário dos sonhos, não estão satisfeitos. Seja porque descobriram que não se identificam com o perfil daquela empresa, seja porque a empresa não está disposta a se adaptar a essa nova geração que vem cheia de exigências, mas com muita coisa boa a acrescentar.

Nós, GenY somos exigentes! Não queremos apenas trabalhar, participar de projetos, dar idéias inovadoras, receber investimentos em nosso desenvolvimento profissional etc. Nós queremos fazer a diferença! Queremos que as empresas se adptem ao nosso conceito de velocidade, pois somos jovens extremamente dinâmicos. Queremos ser desafiados!

Mas também temos muito a acrescentar! Temos a capacidade de realizar inúmeras tarefas ao mesmo tempo sem perder o foco, temos a capacidade de absorver informações e implementá-las em uma velocidade impressionante, amamos saber tudo de tudo e queremos que essas e outras capacidades típicas da nossa geração sejam reconhecidas e exploradas.

Somos uma geração que nasceu para trabalhar sob pressão, que nasceu pra ter seus talentos explorados. Nós gostamos disso! Mas necessitamos de reconhecimento assim como a água é essencial à sobrevivência de qualquer ser vivo.

Resolvi publicar os depoimentos dos trainees e ex-trainees para que nós candidatos possamos esclarecer dúvidas e entender um pouco mais sobre o mundo que nos aguarda!

Bem vindos ao mundo dos trainees!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Não passei na dinâmica de Grupo!!!

Para mim a Dinâmica de Grupo é a etapa mais difícil de qualquer seleção. Ao chegar aqui seu currículo já foi aprovado e suas habilidades técnicas essenciais também. Agora é só se encaixar no tal do perfil!

É importante relembrar que o perfil desejado já foi traçado pela empresa antes mesmo do processo começar e que cada perfil é composto por uma série de competências e atitudes comportamentais que deverão ser apresentadas pelos candidatos.

A menos que você tenha acesso ao perfil desejado, está na hora de estudar muito sobre a empresa: seus valores, sua visão, sua missão, o produto final, o perfil de seus colaboradores e, principalmente, estudar sobre a vaga para qual você está se candidatando.

Isto porque, o perfil traçado leva em consideração todas essas variáveis e é de suma importância que você se identifique com elas. (Já estou realizando uma pesquisa e vou fazer um tópico só sobre perfis para tentarmos aprofundar nesse assunto).

A primeira coisa a saber sobre uma dinâmica: o que está sendo avaliado são suas experiências de vida e sua maneira de lidar com diferentes situações. O seu currículo foi avaliado na Triagem de Currículos, portanto na hora de fazer a apresentação pessoal concentre-se nas suas competências e não fique repetindo suas funções. Se você não conseguir demonstrar seu diferencial, você está fora!

Por exemplo: você trabalhou como estagiário em um escritório de advocacia. Suas funções eram elaborar peças processuais, ir ao Fórum conversar com o juiz, tirar cópias, cadastrar processos etc. Isso já está escrito em seu currículo. O que os avaliadores querem saber aqui é: O que você aprendeu com isso? Qual a influência dessas funções no profissional que você é hoje?

Ao trabalhar com peças processuais você aprendeu a trabalhar sob a pressão dos prazos? Aprendeu que comprometimento é essencial para qualquer profissional? Aprendeu a ter foco? Isso são competências e competências a gente não aprende na faculdade: a gente desenvolve a partir do momento que aprendemos a extrair lições de nossas experiências de vida.

Uma observação importante: É sempre bom ilustrar suas competências com situações que você viveu. A seleção por competências se baseia na maneira que você agiu diante de diferentes situações, pois as suas atitudes é que demonstram suas competências. É por isso que após as apresentações pessoais, geralmente somos divididos em grupos e expostos a cases.

Já ouvi muita gente dizendo: Meu grupo apresentou um projeto muito melhor do que o do outro grupo, mas passaram mais membros de lá do que de cá. Claro! Se fosse assim eles estariam avaliando o grupo todo e não cada indivíduo. O que está sendo avaliado de verdade não é se o seu projeto ficou melhor ou pior e sim como vocês fizeram o projeto: Quais competências você apresentou no momento de elaboração do projeto?

A partir das competências essenciais àquele determinado perfil é que o avaliador poderá concluir se você está dentro ou fora do padrão que ele busca. Assim, repetindo o que eu disse no tópico anterior, não adianta demonstar ser um líder se eles estão buscando uma pessoa de perfil operacional. Não adianta ser uma pessoa dinâmica se a vaga é para carimbar papéis.

Tenho percebido que algumas competências são essenciais na maioria dos processos para trainees. São elas: comprometimento, trabalho em equipe, foco em resultados, melhoria contínua, inovação/criatividade.

Assim, perguntas importantes a se fazer caso tenha sido reprovado em uma dinâmica são: Você trabalhou bem em equipe? Escutou a opinião de todos? Contribuiu com idéias criativas? Influenciou de alguma maneira o grupo? Chegou atrasado? Falou palavrão? Prestou atenção na apresentação dos outros grupos? Demonstrou ansiedade?

Nas brincadeiras, nas conversas, no coffebreak, durante toda a dinâmica as pessoas deixam transparecer suas características pessoais e são elas que serão avaliadas.

É claro que esse assunto não vai ser esgotado em um único post, mas a idéia que deve ficar é: Ser você mesmo é essencial! Mas, antes de sair por aí agindo como se estivesse em casa, lembre-se: Cada ambiente exige um comportamento distinto. Você não é o mesmo diante do seus pais, dos seus amigos, do seu chefe ou de seus sogros, mas em nenhum momento você deixa de ser você mesmo!

Atualização: Pessoal! Deem uma olhada nos comentários. Troca de idéias muito legal com a Julianna!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Não passei na triagem de currículos!!!!

Fiquei espantada com as críticas que encontrei na comunidade Trainee Brasil acerca da triagem de currículos realizada pelas recrutadoras. Então resolvi pesquisar acerca desse tema e achei muita informação! Tá certo que algumas informações são controversas, mas existem pontos em comum entre as opniões de especialistas e candidatos.

Primeiramente, gostaria de falar sobre o chat online realizado pela Curriculum Networks em sua feira online, do qual tive a oportunidade de participar. A profissional entrevistada trabalha com seleções e foi bem específica em relação a esse filtro:

1. São as empresas que escolhem os pré-requisitos, ou seja, não adianta se revoltar porque passou em uma empresa e não passou em outra. Cada empresa tem seu perfil. Não importa se você já trabalhou em inúmeras multinacionais, se tem inglês, espanhol e alemão fluentes, se é formado em 3 cursos superiores. Se o perfil da empresa é uma pessoa com pouca experiência, você tá fora! É triste, mas é a verdade.

2. Os requisitos, geralmente, são os mesmos: curso, instituição de ensino, conhecimentos em informática, idade, idiomas e, em algumas - experiência internacional.

Sobre o histórico escolar é bom saber que são avaliados se o seu curso se encaixa entre os requisitados pela vaga, se a sua instituição de ensino é bem qualificada e quais são as datas de início e conclusão do seu curso (essas datas vão dar a noção se você teve um rendimento regular durante seu curso de graduação. Por exemplo, seu curso tem a duração de 4 anos, mas sua data de início é 02/2002 e sua data de conclusão é 12/2009, são 8 anos na faculdade e isso não vai contar pontos para você).

Com algumas exceções, o nível de conhecimento do idioma exigido é o nível intermediário em pelo menos uma língua (preferencialmente o Inglês). Conhecimentos em outras línguas são considerados diferenciais utilizados, por exemplo, no caso de passarem muitos currículos para a próxima fase.

Os conhecimentos em informática exigidos são quase sempre os conhecimentos de usuário do pacote Office, a não ser que você esteja se candidatando para alguma vaga ná área de TI.

A idade é o requisito mais polêmico de todos! Tenho percebido que pessoas acima dos 24 anos estão encontrando muita dificuldade em ser selecionados para a próxima fase no caso das empresas de consultoria e auditoria como Deloitte, PWC e KPMG. Não incluí a Ernst & Young porque eu, mesmo com 25 anos, cheguei até a fase de entrevista com o sócio e, o próprio gerente que me entrevistou falou que entrou na empresa aos 25 anos. Sobre esse assunto, a Sofia Esteves falou que os filtros, geralmente são de 28 anos, variando para 27 e 26. Minha opinião é a de que as empresas que querem um perfil menos experiente optam por pessoas mais novas, enquanto que os processos que buscam trainees para ocupar cargos de gerência tem uma tolerância maior. Assim, se você prestou bastante atenção em todos os outros requisitos, tem certeza que preencheu todos e mesmo assim não passou, provavelmente você foi reprovado pela sua idade.

E, finalmente, experiência internacional. É claro que algumas empresas não utilizam esse filtro na triagem de currículos, mas é muito importante saber que as empresas hoje se preocupam muito mais com as competências adquiridas com suas experiências de vida do que com um currículo brilhante.

Além disso existem outros detalhes que podem explicar o porquê de uma reprovação na triagem dos currículos. Ao preencher um currículo online fique atento àqueles campos que oferecem alguns caracteres para que você fale mais sobre os seus objetivos, sua personalidade. São nesses campos que os recrutadores podem perceber se você está apenas "procurando um emprego" ou se você realmente quer trabalhar naquela empresa. Por isso, é importantíssimo ter pesquisado muito sobre a empresa (visões, missão, competências essenciais de seus colaboradores, produto final, market share, concorrentes, clientes etc) e sobre a vaga (quais serão suas funções, quais são as competências mínimas para preencher a vaga etc). Afinal só com essas informações você terá condições de dizer: EU ERA PERFEITO PARA ESSA VAGA.

Finalmente, se preocupe com palavras chaves, pois são essas palavras que o sistema irá buscar na hora de realizar "a peneira". Não se esqueça que você está preenchendo um currículo, seu cartão de visitas, sua embalagem, sua apresentação, por isso seja objetivo e formal, assim como o mercado de trabalho.

Dito isso, a dica que fica é: se você não passou na triagem de currículos, antes de sair distribuíndo críticas nada construtivas aos profissinais de RH, releia com atenção o edital de convocação para participar do programa de seleção e revise seu currículo, pelo menos 3 vezes como se você fosse o recrutador e, finamente, reflita se realmente você tinha preenchido todos os requisitos mínimos da vaga.

Lembre-se: a Resiliência, mais conhecida como capacidade de lidar com frustações é também competência essencial ao profissionais de hoje, portanto, se você não sabe lidar com a reprovação em um simples processo de seleção, provavelmente você não está preparado para o mercado de trabalho!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Em busca do meu lugar ao sol!

Olá mundo virtual!

Pela primeira vez vou me aventurar a postar minhas idéias e experiências nesse "mundão" que é a internet!

Bom, meu nome é Mariana Coimbra e, como milhares de jovens universitários e recém formados percebi que sou apaixonada pelo mundo corporativo e que vale à pena passar por toda a ansiedade e tortura que trazem os processos de trainee para conseguir "meu lugar ao sol"!

Alguns podem achar que sou louca e que era melhor estudar, fazer um conscurso público e ficar o resto da vida recebendo um bom salário sem passar por muitas pressões, afinal, eu vou me formar em Direito!

Mas, como pessoa dinâmica, curiosa e empreendedora que sou não ia ser feliz vivendo sem a pressão, a correria e os desafios do mundo corporativo! Sim! Eu sou aquele tipo de pessoa que adooooora viver sob pressão!

Assim, como percebi a insatisfação de muitos candidatos que não recebem o famoso feedback dos processos seletivos, resolvi compartilhar minhas experiências com vocês!

Em tempo: Não sou especialista no assunto, não sou formada em psicologia e, apesar de ter feito um curso sobre Recursos Humanos não sou da área. Sou uma pessoa super curiosa e que adora saber de tudo! Tenho pesquisado muito sobre a tal seleção por competências e sobre os possíveis fatores que interferem na escolha ou não de um candidato.

Por isso, minha proposta é a de ajudar a todos a refletir sobre o que pode ter acontecido para recebermos "um bota" (na linguagem dos candidatos bota quer dizer que você foi reprovado) ou até mesmo para não termos recebido resposta alguma daquele selecionador já que achávamos: Eu fui tão bem! Eu era perfeito (a) para aquela vaga! Era o meu perfil!...

Portanto, peço a vocês (será que terei mesmo leitores??) que me ajudem a montar esse blog me mandando suas experiências e suas dúvidas. Prometo que vou pesquisar, entrar em contato com profissionais da área e fazer o possível para responder suas dúvidas e, quem sabe, te ajudar a conseguir AQUELA vaga!!

Boa sorte para todos nós!

Beijos,

Mari